Emoções básicas universais
- Você é amado(a)

- 15 de set.
- 5 min de leitura
As emoções fazem parte da nossa vida e influenciam como pensamos, agimos e nos relacionamos. Existem muitas formas de classificar as emoções, mas algumas são consideradas básicas ou universais e outras surgem de combinações ou intensidades diferentes dessas emoções primárias.
São seis emoções chamadas de básicas porque aparecem em todas as culturas, desde a infância, e têm expressões faciais universais. Elas fazem parte da nossa sobrevivência e convivência em sociedade.
Emoções básicas universais, segundo Paul Ekman
(é um psicólogo americano pioneiro no estudo das emoções e de sua relação com as expressões faciais).
Alegria – sensação de prazer, satisfação, contentamento.
Tristeza – sentimento de perda, dor emocional, melancolia.
Raiva – indignação, frustração, hostilidade.
Medo – apreensão diante de perigo real ou imaginário.
Surpresa – espanto diante de algo inesperado.
Nojo – aversão a algo considerado desagradável ou repulsivo.
😊 Alegria
É a emoção ligada ao prazer, satisfação e bem-estar.
Surge quando conquistamos algo que queremos, recebemos boas notícias ou vivemos momentos agradáveis.
Efeitos no corpo: sorriso, energia, vontade de compartilhar com os outros.
Função: fortalece vínculos sociais e nos motiva a repetir experiências positivas.
😢 Tristeza
Aparece diante de perdas, frustrações ou decepções.
Pode trazer choro, silêncio, desânimo ou necessidade de se recolher.
Função: ajuda a processar situações difíceis, pedir apoio e refletir sobre o que aconteceu.
Apesar de parecer negativa, também é importante para o crescimento emocional.
😡 Raiva
Surge quando sentimos injustiça, frustração ou ameaça.
O corpo reage: aumento dos batimentos cardíacos, tensão muscular, vontade de agir.
Função: nos impulsiona a defender limites e buscar mudanças.
Precisa ser controlada para não gerar atitudes agressivas.
😨 Medo
É a emoção de alerta diante de um perigo real ou imaginado.
O corpo se prepara: acelera o coração, ativa a atenção, dá vontade de fugir ou se proteger.
Função: garantir a sobrevivência, evitando riscos.
Em excesso, pode gerar ansiedade.
😲 Surpresa
É uma reação rápida e intensa diante de algo inesperado.
Dura pouco tempo, mas abre espaço para novas emoções (pode virar alegria, medo, raiva etc.).
Função: nos manter atentos e prontos para reagir ao que foge do comum.
🤢 Nojo
Surge diante de algo que consideramos repulsivo, perigoso ou contaminado (ex.: comida estragada, maus cheiros).
O corpo reage com expressões faciais claras: caretas, repulsa, afastamento.
Função: proteger a saúde, evitando contato com coisas nocivas.
Diferente das emoções básicas (alegria, tristeza, raiva, medo, surpresa e nojo), que são universais e automáticas, as emoções sociais/complexas aparecem com o desenvolvimento da convivência, cultura e aprendizado social. Elas não estão presentes logo no nascimento — vão surgindo conforme a criança cresce, aprende regras e entende como os outros a veem.
Exemplos de emoções sociais:
Vergonha 🥺 → surge quando nos sentimos julgados ou expostos.
Culpa 😔 → aparece quando achamos que fizemos algo errado.
Orgulho 😌 → sensação positiva por uma conquista.
Gratidão 🙏 → reconhecimento do que alguém fez por nós.
Ciúmes 😒 → medo de perder a atenção ou o afeto de alguém.
Inveja 😬 → querer o que o outro tem.
Empatia 💕 → capacidade de sentir com o outro.
Diferença principal
Emoções básicas → automáticas, biológicas, ligadas à sobrevivência.
Emoções sociais/complexas → aprendidas, moldadas pela cultura, pelo convívio e pelas relações.
Em resumo: as emoções sociais são fundamentais para a vida em comunidade, pois nos ajudam a seguir regras, criar vínculos e manter boas relações.
O que é inteligência emocional?
É a capacidade de reconhecer, entender e controlar as próprias emoções, além de saber lidar bem com as emoções das outras pessoas.
🧠 Na prática, significa:
Autoconhecimento → perceber como você se sente e por quê.
Autocontrole → não deixar a emoção dominar suas atitudes.
Empatia → compreender o que o outro está sentindo.
Habilidades sociais → se comunicar e se relacionar de forma positiva.
Motivação → usar as emoções como força para alcançar objetivos.
Resumindo: inteligência emocional é usar as emoções a seu favor, para tomar melhores decisões, ter relacionamentos mais saudáveis e viver com mais equilíbrio.
Filipenses 4:4-9
'Alegrem‑se sempre no Senhor. Direi novamente: Alegrem‑se! Que a amabilidade de vocês seja conhecida por todas as pessoas. Perto está o Senhor. Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, por meio da oração e da súplica, com ação de graças, apresentem os seus pedidos a Deus. Então, a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e os pensamentos de vocês em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, pensem em tudo o que for verdadeiro, tudo o que for digno de respeito, tudo o que for justo, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, em tudo o que houver alguma virtude ou algo de louvor. Ponham em prática tudo o que vocês aprenderam, receberam, ouviram e viram em mim; e o Deus da paz estará com vocês.
Esse trecho de Filipenses 4:4-9 é um verdadeiro convite à vida de fé equilibrada e cheia de esperança. Ele une três dimensões importantes: a alegria em Deus, a confiança em oração e a disciplina dos pensamentos.
1. Alegria no Senhor
Paulo repete a ordem: “Alegrem-se sempre no Senhor”. Não é uma alegria superficial, baseada em circunstâncias passageiras, mas uma alegria profunda, enraizada na presença de Deus. Essa alegria é um ato de fé que nos lembra: mesmo em meio às dificuldades, Deus continua sendo nosso refúgio e sustento.
2. Amabilidade e confiança
Ele nos chama a demonstrar amabilidade para com todos, mostrando que a fé não é só interior, mas também relacional. A consciência de que “o Senhor está perto” nos dá segurança: não estamos sozinhos, e isso deve refletir no modo como tratamos as pessoas.
3. Ansiedade transformada em oração
A ansiedade é uma realidade humana, mas Paulo aponta o caminho para lidar com ela: entregar tudo a Deus em oração, com súplicas e gratidão. Quando fazemos isso, não apenas colocamos o peso em Suas mãos, mas também cultivamos confiança de que Ele cuida de nós. O resultado é a paz de Deus — uma paz que não se explica, mas que guarda mente e coração.
4. Disciplina nos pensamentos
Ele nos orienta a direcionar o foco mental para aquilo que é verdadeiro, justo, puro e edificante. Nossos pensamentos moldam nossas emoções e atitudes; por isso, escolher alimentar a mente com o que edifica nos aproxima da vontade de Deus e fortalece nosso coração contra a negatividade.
5. Prática diária
Por fim, Paulo lembra que não basta apenas ouvir ou saber: é preciso praticar. Colocar em ação aquilo que aprendemos no Evangelho garante que a presença do “Deus da paz” nos acompanhe.
Em resumo: esses versículos nos ensinam que a vida cristã é feita de confiança em Deus, disciplina interior e testemunho exterior. Quando nos alegramos no Senhor, entregamos nossas ansiedades a Ele e cultivamos pensamentos saudáveis, experimentamos a paz que só Ele pode dar.










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